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sábado, 30 de dezembro de 2023

ROUPAS BRANCAS, FOGOS E FELICIDADE?

Já estamos na contagem regressiva para adentrarmos em um novo ano. Muita gente já separou suas roupas brancas, seu champanhe, seus fogos de artificio, os pés preparados para os sete pulos nas ondas do mar e, também, uma mesa farta. 

 Como brasileiros, talvez somos influenciados a fazer isso pela característica mística de nosso povo. Ou seja, tudo vale a pena para atrair bons fluídos para o próximo ano e despedirmos logo do “ano velho”, pois é como se quiséssemos nos livrar e esquecermos rapidamente as experiências negativas contidas nele. Sinceramente, nada disso influencia. 

Precisamos lembrar que o nosso Deus é bom. A sua misericórdia dura para sempre. Ou seja, o ano que está chegando será um ano bom porque Jesus estará presente conosco. Ele nos guiará mansamente. Ele nos consolará com seu Espírito. Ele nos trará descanso e refrigério para a alma. E, de igual modo, o ano que está se findando também foi bom porque Ele sempre esteve presente. A cada dia dormimos e acordamos porque Ele nos sustentou. Saímos e voltamos porque Ele nos protegeu. Adoecemos, mas Ele afofou a cama. Saramos, porque Ele nos curou. Ganhamos porque Ele nos acrescentou. Perdemos porque Ele nos reservou outros ganhos. Desse modo, não importa a cor da roupa, o tamanho da mesa, a localização geográfica ou a tentativa de se livrar logo desse ano. 

Sejamos gratos por tudo que passamos: coisas boas, pois Deus foi bom em nos presentear; coisas difíceis, pois Deus nos deu oportunidade de crescimento. 

 Aguardemos não necessariamente pela mística do ano novo, mas pela continuidade da presença atenciosa de Jesus e, como Ele já garantiu isso (“e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” - Mateus 28:20), então, já temos um Feliz Ano Novo! 

 rev. Natanael Flávio de Moraes

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