Igreja Presbiteriana Rio Paranaíba (Betel) :
Acolhendo você e sua família !
Pastor efetivo: rev Natanael Flávio de Moraes.
sexta-feira, 9 de março de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
DEBAIXO DA TENDA DE DEUS
A casa é um lugar de
segurança. Qualquer pessoa sabe que a sua casa é o local onde ela se sente
segura e a vontade. Afinal, é em casa que você é quem realmente você é. Mesmo
sua casa sendo grande ou pequena, bem ou mal localizada, de madeira, de
alvenaria ou de papelão, é a sua casa e ali você se sente bem e protegido.
Quando o povo de Deus peregrinava pelo deserto, eles
não tinham casa fixas. Eles moravam em tendas, podemos dizer que eram casas
móveis, mas eram as casas deles. No entanto, o que realmente dava segurança a
eles, assim como também a nós, era e é o próprio Deus. E, de fato, os
israelitas precisavam muito dessa proteção. Eram muitos os inimigos que intentavam
contra a vida deles. No livro de Números encontramos a história de Balaque
contratando Balaão para amaldiçoar os israelitas. Nessa história podemos
vislumbrar preciosas lições quando nos escondemos debaixo da tenda de Deus.
Estando debaixo da tenda de Deus temos a
possibilidade de ver a decisão de deus em abençoar. É como diz o versículo 20
de Números 23: “Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o
posso revogar.” Ou seja, o desejo de Deus é sempre o bem e não
o mal. Por mais que intentem o mal quem está em Deus tem a benção de Deus
e por é guardado a todo o momento, as
dificuldades servem para ensino e amadurecimento.
Quem está protegido debaixo do Senhor ainda pode contempla
a sua presença. Isso tem a ver com uma vida de culto com alegria e ao mesmo
tempo sem condenações: “Não viu iniqüidade em Jacó, nem contemplou
desventura em Israel; o SENHOR, seu Deus, está com ele, no meio dele se ouvem
aclamações ao seu Rei.” (v. 21). A realidade é que em Jesus não somos mais
condenados por nossos pecados, Ele pagou toda a nossa dívida e assim podemos
ainda mais perceber e contemplar a presença de Deus.
Desta forma, quem
está debaixo da tenda de Deus usufrui de liberdade. “Deus os tirou do
Egito; as forças deles são como as do boi selvagem.” (v. 22). Deus faz uma reversão de
circunstâncias. Tirou-nos do lamaçal para a rocha. Transportou-nos das trevas
para luz. Não somos mais escravos do pecado mas livres em Cristo.
E, por fim, debaixo da tenda de Deus é saber que
não vale encantamentos. “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem
adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que
coisas tem feito Deus!” (v. 23). Estar com Deus significa estar livre de
toda superstição, além de ter a certeza de que nenhuma força pode atuar contra
os filhos de Deus. O Senhor garante proteção total. Assim nos cabe ficar
abertos para as grandes surpresas de Deus.
Nesse período que
se aproxima do Carnaval, corra das tendas da perdição e vá até a tenda de Deus.
É só ali que existe alegria de verdadeira, vitória certa, a condição de
enxergar perdas como caminho de melhores oportunidades. Vivamos em Jesus! Ele é
a verdadeira e a única tenda de Deus.
rev. Natanael Flávio de Moraes
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
SEM A GRAÇA A VIDA É TOTALMENTE SEM GRAÇA!
Você já ouviu falar nos doutores da alegria? É um grupo de pessoas,
geralmente ligadas a área de saúde, que realiza um trabalho simples, importante
e necessário: visitar doentes em hospitais. Nessas visitas, o importante é
mostrar alegria, por isso canta-se, conta-se piadas e faz palhaçadas. É ter um
ambiente de graça em um local que se faz lembrar de dor e sofrimento.
Penso que foi isso que Deus fez conosco. A
graça de Deus se manifestou a nós trazendo alegria e razão de vida em um mundo
que só conseguiríamos ter infelicidades, frustrações e pessimismos quanto ao
futuro. Quando essa graça é manifestada em alguém fica como se o ambiente
passasse do preto e branco para o colorido. É como Paulo disse aos efésios: “Ele vos deu
vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes
outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do
espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também
todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como
também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande
amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida
juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos
ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para
mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para
conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto
não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois
somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2. 1-10). Sem a graça, a vida é totalmente sem graça!
Olhando
para os versículos 2 e 3 de Efésios capítulo 2, se não fosse a manifestação da
graça a única coisa que conseguiríamos era ir atrás de problemas: andar
conforme o mundo orientado pela inclinação da carne, pela espírito da potestade
do ar. Deste modo seríamos reconhecidos como filhos da desobediência e filhos
da ira.
Além
disso, somente pela graça descobrimos o que é amor de verdade. É o que se vê
nos versículos 4 a 7: descobrir o grande amor de Deus. Estávamos mortos e Ele
nos deu vida entregando Jesus por nós. Mesmo estando nós cheio
de dívidas, o
Senhor nos fez livres pagando nossa conta. E, como se não bastasse, tínhamos
nada e Ele nos
compartilha de
sua riqueza.
Sem
a graça não haveria como descobrir que somos aceitos por Deus não por aquilo
que fizemos ou deixamos de fazer. Somos aceitos por aquilo que Jesus fez por
nós. É isso que vemos nos versículos 8 a 10. Com isso Deus nos deu de presente
a fé. De agora em diante podemos crer nEle e esperar pelas grandes obras do
Senhor. Ao mesmo tempo podemos realizar as boas obras: obras para
ser agradável e não para garantir um maior privilégio.
Na
graça de Deus podemos descansar certos da nossa salvação em Jesus. Na graça de
Deus estamos certos de que nossas atitudes são como expressão de gratidão a
Deus. Na graça de Deus temos a oportunidade de também agraciarmos. Provocar um
sorriso em alguém que sofre, trazer alegria àqueles que sentem tristeza.
Consolar, fortalecer, animar, andar junto. Isso também é graça.
Rev. Natanael
Flávio de Moraes
sábado, 31 de dezembro de 2011
AS COISAS DE SEMPRE?
É ano novo. Sem dúvida algo que sempre marca a
entrada de um ano são as promessas e compromissos assumidos: “esse ano eu
emagreço”, “agora eu vou fazer aquela viagem”, “ano novo cara nova”, “dessa vez
eu leio a Bíblia”. Há ainda aqueles votos que não dependem da nossa
contribuição pessoal para que se realizem: “e o meu time será campeão”, “quero
começar e terminar esse ano sem nenhum problema”. Na verdade, com uma ou outra
variação, mas são as coisas de sempre. Sempre os mesmos votos, os mesmos
compromissos, as mesmas promessas, as mesmas tentativas.
O
início de um novo ano nos enche de entusiasmo e dá a impressão de que temos
nova chance. É como se fosse um “restart”.
Isso não é de tudo ruim. Afinal o próprio Deus sempre nos concedeu novas
oportunidades: Adão e Eva, depois do pecado, ouviram que o Descendente nasceria
para esmagar a cabeça da serpente. O povo de Deus teve uma nova chance de
recomeçar sua história depois do cativeiro babilônico. Pedro pode ouvir do
Senhor Jesus: “apascenta meus cordeiros” mesmo depois das três negações antes
que envolvia a prisão do Mestre. Pedro teve uma nova oportunidade.
A
questão é que temos consciência que precisa ser feito, mudado ou retomado. Mas
nem sempre agimos de acordo com o compromisso feito. É como falar pela onda do
momento, por que é bonito, mais nada além disso. Os judeus haviam assumido o
compromisso de atender as demandas do templo com relação a manutenção do
sacerdócio e sustento dos levitas (Neemias 10. 32-39). O que se vê um pouco
depois são os levitas e sacerdotes tendo que fugir de Jerusalém por não terem
nem ao menos comida.
Não
conseguindo cumprir as coisas de sempre, seria interessante ver o que realmente
e necessariamente precisamos fazer. Ter a consciência de que já é hora de
perdoar ou pedir perdão para aquele “ex-amigo”, fazer uma visita para um idoso
que já não recebe atenção nem de sua família, brincar com os filhos sem pensar
nas horas, levar a esposa para um passeio agradável, viajar com o marido em
lugar novo, participar dos cultos sem obrigatoriedade de criticar se está tudo
certo ou tudo errado, estudar não somente para garantir reconhecimento e futuro
mas também pelo prazer do conhecimento, ser um discípulo de Cristo não por
obrigação mas por satisfação, ler a Bíblia não por constrangimento mas porque
também é uma gostosa aventura.
Sim, podemos fazer de 2012
um ano melhor sem sacrifício, começando pelos pequenos gestos. Bênçãos maiores
virão!
Feliz ano novo!
Rev. Natanael Flávio de Moraes
domingo, 25 de dezembro de 2011
MAIS UM DIA DE NATAL... E ISSO É MUITO BOM!
Hoje é mais um dia de Natal!
Os enfeites, as festas, os presentes, a família reunida são indícios que é uma
data especial e alegre. Afinal, estamos lembrando que Jesus nasceu, por que não
ficaríamos alegres?
Muitos dizem que o Natal não
pode ser celebrado por diversas razões: data imprópria, interesse em ganhos e
lucros, exploração de imagens não condizente com o natal de fato, tradição
secular ou tradição religiosa sem reflexão, entre outras explicações.
De fato, algums desses
argumentos podem ter suas fundamentações, mas creio que não o suficiente para
suspendermos a comemoração do Natal. Olhando para data em si, provavelmente o
nascimento de Jesus teria acontecido entre Março a Junho, período da primavera
e verão por lá, por isso era possível os pastores levarem suas ovelhas para os
campos à noite. Concordo, também, que o Natal para muitos deixou de ser uma
comemoração para ser uma fonte venda e compra. Imagens tais como Papai Noel,
duendes, Mamãe Noel, Pólo Norte, trenó nada tem a ver com o nascimento do
Messias.
Por outro, fico pensando, se
seria prudente começar um movimento para anularmos essa data. Porventura, não
correríamos o risco de suspender o motivo também? Creio que mesmo não sendo a
data melhor, mesmo o Natal tendo tanto aparatos que não lhe são próprios, não é
mais prudente continuarmos comemorando o Natal? Afinal estamos lembrando que
Jesus, o Messias, O Salvador nasceu. E é por esse motivo que ficamos alegres. É
a certeza de a Palavra se cumpriu: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o
governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;” (Isaías 9.6).
Na verdade,
podemos celebrar o nascimento de Jesus todos os dias. Jesus nasceu para morrer
e ressuscitar e, assim, nós pudéssemos viver. Por isso, somos alegres. É bom
guardarmos e celebrarmos essa data sim. É uma forma de lembrarmos ao mundo quem
é o Senhor da história, quem é o Rei dos reis: Jesus, o motivo do Natal!
Feliz
Natal!
sábado, 17 de dezembro de 2011
Parabéns pastores
" E, quando o Grande Pastor aparecer, vocês receberão a coroa gloriosa, que nunca perde o seu brilho."
1 Pedro 5. 4
Feliz dia do Pastor!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
NÃO TENHA PRESSA EM SE IRAR!
Um coração apressado em
irar fica devagar demais para amar
1 Samuel 19. 8-11
Dizem
por aí que o amor e o ódio andam muito perto um do outro. Quando olhamos para
Saul esse pensamento parece ser verdadeiro. Já com um espírito perturbado, Saul
contrata Davi, ainda pastor de ovelhas, para que dedilhasse sua harpa para
acalmar o coração de Saul. A musicoterapia deu resultados. Davi permaneceu por
ali e era querido por todos, a começar do rei, também de seu filho Jônatas e
todos os demais.
Contudo, após o episódio com o
gigante Golias, e as vitórias conquistadas por Davi, que agora era um soldado
do rei, Saul que antes o amava, passa a odiá-lo com ódio mortal por causa da
inveja. Saul ficou apressado demais em se irar. A inveja tomou conta de seu
coração e este tinha pressa em se irar e estava indisposto demais para amar.
Quando damos espaço para a inveja, bem como para o ciúme ardido, para a cobiça,
entre outros, nosso coração se ira facilmente. Uma vez irados, nosso coração
fica com dificuldades para amar.
Além disso, quando a ira se instala
em nós, qualquer coisa que acontece nos faz ter reações iradas ou raivosas. Não
aceitamos situação de dificuldade (doenças, problemas familiares, dores,
dúvidas), quando erramos não aceitamos correção, nos tornamos insubmissos. Com
isso, ficamos prontos a aceitar a arrogância, a soberba e a ingratidão como
forma de vida. No texto, ainda encontramos que o coração irado tem atitudes
como:
a)
eliminar a quem ele pensa que lhe oferece riscos (v. 10 e 11) – Saul se propôs a eliminar Davi a
todo custo. Tamanho era o ódio motivado pela inveja que Saul gastou muito de
seu tempo para eliminar Davi. Por mais que Davi argumentasse que nunca foi sua
intenção agir com leviandade para com Saul, este estava surdo demais por causa
de sua ira.
Essa é uma realidade que ainda
podemos passar ou provocar. Existe isso no trabalho, na escola, até na própria
casa e também na Igreja.
b)
provocar o mal de forma covarde (v. 10 e 11; 18. 17-19) – enquanto Davi dedilhava sua harpa
para o próprio benefício de Saul, este intentou lhe encravar a lança. Não ainda
satisfeito, o procurou matar em sua própria casa e, dali em diante, uma busca
insana em matar Davi
deu-se início. Um coração se ira geralmente com alguém que está fazendo o seu
trabalho bem feito e com fidelidade, ex: os filhos de Jacó e José; Daniel e os
seus colegas de trabalho; Paulo. Normalmente alguém que faz o certo é
considerado alguém anormal, sofrendo muito preconceito e racismo, por exemplo:
um estudioso é chamado de “nerd”, “caxias”; um ótimo funcionário é chamado
de “puxa-saco”; alguém crente é
chamado de “fanático”; alguém que tenta
viver em humildade é chamado de “bobo”; alguém que procura não brigar é
chamado de “frouxo” ou “que não tem pulso
firme”. E, na maioria das vezes, todos estes sofrem ataques covardes, ações
traidoras ou mesquinhas.
Apressar-se para irar traz uma
dificuldade grande para amar. E, aí, não dá pra obedecer aos dois grandes
mandamentos: “Amarás, pois, o Senhor, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e
de toda a tua força. O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há
outro mandamento maior do que estes.” (Marcos 12. 30 e 31)
Natanael Flávio de Moraes,
rev.
Assinar:
Postagens (Atom)